Primeiramente, saiba que nesse artigo, nós não estaremos falando de tal religião alguma. Queremos apenas falar sobre demônios (anjos caídos).
Este artigo foi escrito por Luis
Roldan blog oficial ->(http://hora-de-semear.blogspot.com.br).
Nomes de Demônios - Parte 1
Demônio da Enfermidade
Nome: Exu Caveira
Título que ele se atribui: senhor da enfermidade
Arma de Combate: Fogo, Oração, Propósito de Fé, pois é um demônio de cemitério.
Atuação: Este demônio coloca enfermidades nas pessoas em que ele possui, sendo que em alguns casos não se consegue descobrir as causas.
Linha demoníaca: Toda a linha de Caveiras, exemplo: Tatá Caveira, Caveira da Cata tumba, etc, seu objetivo é destruir a saúde física, espiritual e levar a morte.
Título que ele se atribui: senhor da enfermidade
Arma de Combate: Fogo, Oração, Propósito de Fé, pois é um demônio de cemitério.
Atuação: Este demônio coloca enfermidades nas pessoas em que ele possui, sendo que em alguns casos não se consegue descobrir as causas.
Linha demoníaca: Toda a linha de Caveiras, exemplo: Tatá Caveira, Caveira da Cata tumba, etc, seu objetivo é destruir a saúde física, espiritual e levar a morte.
Demônio da Sensualidade
Nome: Pomba-Gira, Jezabel.
Arma de Combate: Armas Espirituais, Fogo, Consagração, Jejum, Oração.
Atuação: Este demônio age na sensualidade e na vida sexual da pessoa. Usando de astúcia, age em várias brechas para entrar com uma das suas ramificações específicas na vida da pessoa. Muito debochada, aos leigos faz-se passar por conselheira, amiga, amorosa, procura se apoderar de corpos de mulheres levando as mesmas aos desejos imorais e a prostituição, seduzindo homens e a traindo para os mesmos os espíritos de seus parceiros como zé pelintra entre outros.
Mas não passa de um demônio derrotado pelo Sangue de Jesus. A pessoa que possui este demônio, normalmente é uma pessoa que tem sua vida sentimental frustrada.
Linha demoníaca: Toda a linha de Pomba-Giras, exemplo: Maria Mulambo, Maria Padilha, Maria Navalha, Cigana, Cigana das Almas, Meia-noite, Sandália de Prata, Ligeirinha, Rainha, Rosa Vermelha, Sete Saias, Cemitério, etc.
Demônio da Área Financeira
Nome: Exu
Tranca-Rua, ou caminhos, devorador, migrador, cortador, devastador.
Arma de Combate: Oração, Cumprir Votos, Armas Espirituais, ser Fiel ao Cumprir as Escrituras de Malaquias 3:8, 12.
Atuação: Este demônio age nas finanças da pessoa. Usando de astúcia, fecha todas as portas de prosperidade da vida pessoa, causando prejuízos e situações que levam ao prejuízo. Aos leigos finge ser conselheiro financeiro e abençoador de prosperidades com dinheiro sujo e desonesto, mas não passa de um demônio derrotado pelo Sangue de Jesus. A pessoa que possui este demônio, normalmente é uma pessoa que tem sua vida financeira amarrada e sem projeção de melhoras, ou é levada a ter uma vida de engano vive até bem mais tem sua alma presa ao dinheiro desonesto, aos golpes, aos roubo, etc...
Linha demoníaca:
Toda a linha de Tranca-Rua, exemplo: Tranca-Rua, Tranca-Fé, Tranca-Tudo, Sete
Portas Sete Cadeados, etc.
existem outros
demônios que, além dos aqui citados, agem na área financeira, tais como: Exu da
Vala, Exu do Lodo e Exu da Lama, etc.!!!
Demônio das DST e Doenças Venéreas
Nome: Exu Morcego
Arma de Combate: Armas Espirituais, Fogo, oração. Jejum, Consagração, e Cobertura Espiritual da Igreja, (lembre-se de sempre deixá-lo amarrado nas manifestações, para que não machuquem as vitimas.)
Linha demoníaca:
Ele se diz chefe de falange e tem entre os seus comandados os Exus: Exu das
Sombras, Exu Asa Negra, Exu Coruja, Exu 7 Sombras e o Exu da morte. (todos
muito perigosos).
Demônio da Convulsão
Nome: Omulu
Arma de Combate: Oração e Fogo.
Atuação: Este demônio age com ataques epiléticos, varíola e doenças contagiosas. Aos leigos se auto afirma como o "Rei dos Cemitérios", mas não passa de mais um demônio derrotado pelo Sangue de Jesus. A pessoa que possui este demônio, que ele costuma chamar de filho, costuma ser uma pessoa depressiva, amarga e vingativa. Este capeta costuma colocar até doenças de pele, coluna e dores nas pernas daqueles quem ele possui.
Linha demoníaca:
Cemitério
Demônio do Vício e Prostituição
Nome: Zé Pelintra
Arma de Combate: Armas Espirituais, Fogo, Jejum, Oração.
Atuação: Este demônio é responsável pelo vício, agindo principalmente na bebida alcoólica. Aos leigos se faz de amigo e se compromete a resolver qualquer problema. Gosta de falar errado e usar gírias de malandro, está sempre ligado a uma pomba gira para destruir relacionamentos com relações sexuais e malandragens. Mas não passa de mais um demônio derrotado pelo Sangue de Jesus. A pessoa que este demônio possui, costuma ser uma pessoa violenta e viciada em alcoolismo e fumo, cocaína etc... Este capeta costuma inventar várias histórias a seu respeito, e também de passar uma imagem de protetor e de bravinho.
Linha demoníaca: Age
como capacho do Exu Garrafa Negra, que por sua vez está ligado ao Exu
Degradador
Demônio do Enfraquecimento Mental
Nome: Exu Tiriri
Arma de Combate: Fogo, Oração, e Determinação de Fé.
Atuação: Como todo demônio, é mentiroso e diz que gosta de criança, que é brincalhão e que protege seus cavalos e aparelhos, tem levado varias pessoas ao engano com falsas declarações e profecias, espalha a fofoca e a contenda entre irmãos inclusive nas igrejas. Mas não passa de um demônio derrotado pelo Sangue de Jesus. A pessoa possuída deste demônio têm problemas de enfraquecimento da memória e da consciência.
Linha demoníaca: Este demônio age nas linhas das encruzilhadas, calunga, mirim, matas e cemitério.
Demônio do Enfraquecimento Mental
Nome: Exu Tiriri
Arma de Combate: Fogo, Oração, e Determinação de Fé.
Atuação: Como todo demônio, é mentiroso e diz que gosta de criança, que é brincalhão e que protege seus cavalos e aparelhos, tem levado varias pessoas ao engano com falsas declarações e profecias, espalha a fofoca e a contenda entre irmãos inclusive nas igrejas. Mas não passa de um demônio derrotado pelo Sangue de Jesus. A pessoa possuída deste demônio têm problemas de enfraquecimento da memória e da consciência.
Linha demoníaca: Este demônio age nas linhas das encruzilhadas, calunga, mirim, matas e cemitério.
Demônio do Suicídio
Nome: Exu da Morte
Arma de Combate: Oração da Fé, Fogo, pois é um demônio de cemitério.
Atuação: Este demônio coloca muita depressão, amargura e muitas ideias sobre
suicídio nas pessoas que ele possui, até que a pessoa ser levada a loucura ou
dar cabo da sua própria vida. Quando vê concretizado o seu objetivo, busca
brecha para permanecer na própria família do suicida, agindo como espírito
hereditário por várias gerações. Mas também é mais um demônio derrotado pelo
sangue de Jesus.
Linha demoníaca: Linha do cemitério acompanhado pela linha das almas.
Demônio do Reumatismo, Doença de Gotas e Corcunda
Linha demoníaca: Linha do cemitério acompanhado pela linha das almas.
Demônio do Reumatismo, Doença de Gotas e Corcunda
Nome: Preto Velho e Preta Velha vovô e vovó.
Arma de Combate: oração e Fogo e Armas Espirituais.
Atuação: Este demônio age colocando estes tipos de enfermidades fazendo com que
as pessoas que ele possui comecem a apresentar estas dores que se acha não ter
cura, além destas pessoas começarem a ter problemas financeiros porque ele rouba
o dinheiro delas (que ele chama de pataco) e esconde dentro do toco que ele se
assenta(se você já viu a imagem do preto velho, lembre-se que ele sempre ta
sentado num toco). Aos leigos finge ser um descendente de países africanos, se
fazendo de conselheiro e ótimo para benzer. Gosta de dar palavrinhas de
consolo, que se não fosse o poder de Cristo até conseguiria enganar, tamanha a
falsa bondade que este capeta demonstra. Detalhe, é que é sempre bom dizer que
se trata de mais um demônio derrotado pelo sangue de Jesus Cristo.
Linha demoníaca: Age em diversas linhas com alguns destes nomes: Preto Velho de Ogum, Preta Velha das Almas, Rei Congo, Maria Conga, Congo de Angola, Vovó Catarina, Vovô Benedito, Pai Francisco, Pai Joaquim da Angola, Pai Guiné, etc.
Demônio da Imundícia (Detalhando as Pomba Giras)
Linha demoníaca: Age em diversas linhas com alguns destes nomes: Preto Velho de Ogum, Preta Velha das Almas, Rei Congo, Maria Conga, Congo de Angola, Vovó Catarina, Vovô Benedito, Pai Francisco, Pai Joaquim da Angola, Pai Guiné, etc.
Demônio da Imundícia (Detalhando as Pomba Giras)
Nome: Pomba-Gira Maria Mulambo
Arma de Combate: Fogo, Orações e Armas Espirituais.
Atuação: Este demônio é o responsável pelos ambientes imundos e pela falta de
asseio, além de como toda pomba-gira, agir na sensualidade e na vida sexual da
pessoa. Ela se alimenta das energias (odores) do mau cheiro dos ambientes. Esta
maligna, ama ambientes bagunçados e faz com que a pessoa que ela possui passe a
gostar de deixar o seu ambiente de vida imundo. Além disso, é muito comum
quando nós vemos pessoas que estão imundas dizermos: "Olha que pessoa
mulamba, ou mulambenta", justamente por causa da ação desta pomba-gira, e,
além disso, esse demônio gosta de cerveja, fumo e cachaça. Sempre é importante
dizer, que não passa de mais um demônio derrotado pelo Sangue de Jesus.
Linha demoníaca: Como TODA pomba gira, atua na vida sexual e sentimental.
Demônio da Desistência
Linha demoníaca: Como TODA pomba gira, atua na vida sexual e sentimental.
Demônio da Desistência
Nome: Pomba-Gira Velha e Zé preguiça.
Arma de Combate: Oração, Fogo, Armas Espirituais.
Atuação: Este demônio é o responsável pelas desistências no meio de um a fazer,
ou adiando compromissos, colocando desânimo e preguiça na pessoa e não
permitindo que ela dê continuidade a atividade que estava exercendo, além de
ser um demônio do impedimento é uma pomba-gira, e seu agir é também na
sensualidade e na vida sexual da pessoa. Só para esclarecer, a pessoa que este
demônio possui, está, por exemplo, lavando pratos, e simplesmente deixa de
fazer a atividade sem concluir e vai se deitar dizendo-se cansada. Ou adia algo
que já estava para concluir por tempo indeterminado. Sempre é importante dizer,
que não passa de mais um demônio derrotado pelo Sangue de Jesus.
Linha demoníaca: Como TODA pomba gira, atua na vida sexual e sentimental.
Demônio de Acidentes
Nome: Exu 7 Encruzilhadas
Arma de Combate: Fogo, Oração da Fé e Armas espirituais.
Atuação: Este demônio é o demônio invocado nos trabalhos de encruzilhadas e o
local onde ele rege, costuma acontecer acidentes direto, alguns até fatais. É
muito comum acidentes em ruas, avenidas, cruzamentos, curvas e rodovias estarem
sobre a ação deste demônio, que sempre é bom dizer, é mais um demônio derrotado
pelo Sangue do Senhor Jesus.
Linha demoníaca: Toda a linha de encruzilhadas
Demônio da Cegueira Espiritual
Nome: Exu 7 Escamas
Arma de Combate: Oração da Fé, Fogo, Determinação e Armas Espirituais
Atuação: Este demônio provoca confusão, cobiça, inveja, duvidas, vergonha,
falta de visão espiritual e fecha os olhos das pessoas para desacreditar nas
maravilhas operadas por Deus.
Demônio das Confusões no Lar
Nome: Erê
(Crianças - mais detalhes abaixo)
Arma de Combate:
Oração, Fogo e Armas espirituais.
Atuação: Estes
demônios são os demônios que atuam fazendo confusão no lar, esta confusão vai
desde brigas por pequenas coisas até baguncinhas do tipo ligar aparelhos
domésticos e eletro-eletrônicos sozinhos. Sempre é importante dizer, que não
passam de mais demônios derrotados pelo Sangue de Jesus.
Nomes dos Erês:
Cosme e Damião, Doum, Mariazinha, Joãozinho, Pedrinho, Caveirinha, Espadinha,
Zezinho, Rosinha, Pingo de ouro, Conchinha, Guilhermezinho, Reizinho da
Pedreira, Ritinha, etc. É bom ressaltar que vários destes demônios que se
identificam com nome de mulher são pombas-gira atuantes, ou seja, são
pomba-giras mirins.
Linha demoníaca:
Quando me refiro a linha demoníaca, neste caso, são os locais que eles
dizem atuar, como por exemplo o Pedrinho da Cachoeira, que também atua como
Pedrinho da praia e por aí vai os enganos destes demônios. Então temos
Cachoeira, Praia, Calunga, Mata, etc.
Demônio da Violência Sexual
Nome: Exu Lúcifer
ou Maioral
Arma de Combate:
Oração da Fé e Fogo, pois é um demônio de cemitério.
Atuação: Este
demônio derrotado pelo sangue de Jesus é o demônio que atua por trás do
estupro, Pedofilias, casas de prostituição e das práticas sado-masoquistas
e de tudo que está relacionado a violência sexual principalmente com a
influência da perversão.
Observação: Este demônio, apesar do nome, não é o "antigo" querubim ungido que tentou usurpar o trono de Deus. É simplesmente um espírito maligno que atua nos cemitérios.
Nomes de Demônios - Parte 2
Os Nomes
Aqui estão alguns nomes de
demônios e suas respectivas classes, significados, formas (personificações) ou
origens, descritos por estudiosos de teologia. Estes são os principais demônios
na história de muitos povos, através dos séculos.
"Aaba": demônio
fêmea, de beleza irresistível, com capacidade de
poder se apresentar como
mulher e seduzir quem bem desejasse. Contudo, curiosamente, era incapaz de
presenciar derramamento de sangue.
"Aamon": um dos
três demônios a serviço de Satanás e comandante da primeira legião do
Inferno. É a suprema divindade dos egípcios. Demônio que se apresenta com
cabeça de lobo, cauda de serpente, sempre remirando fogo.
"Aarão":
comandava legiões de demônios, sendo adepto da Magia Negra, considerando
"Aaron, fil diboli" (Aarão, filho do diabo). Feiticeiro bizantino,
possuidor da chave de Salomão, construtor do tempo de Salomão. Não
confundir com Aarão, irmão do primogênito de Moisés, primeiro sumo sacerdote
dos hebreus, que permitiu, na ausência de Moisés, que os hebreus sacrificassem
ao bezerro de ouro e morreu na montanha de Hor, antes de entrar na terra da
Promissão.
"Abadom" ou
"Apollyon": também conhecido por Apollyon, Abadom significa
"O destruidor". É o nome dado ao anjo do abismo ou da morte ou do
Inferno, no Apocalipse, por João, sendo identificado como o anjo exterminador,
nos versículos 10 a 23, do capitulo 12 do livro do Êxodo. Mencionado também, no
primeiro capitulo do livro do Apocalipse, como o chefe dos demônios -
gafanhotos, o soberano do Poço Sem Fundo (Judas, 6) e o rei dos demônios no
livro do Êxodo, assim esta escrito: "Porque o senhor passara ferindo os
egípcios e quando ele vir este sangue sobre a verga das vossas portas, e sobre
as duas umbreiras, passara a porta da vossa casa e não deixara entrar nela o
anjo exterminador a ferir-vos".
"Abassay": gêmeo
maléfico ou diabrete, na língua tupi entre as tribos negras ocidentais, nos
territórios da antiga África Francesa, era tido como o deus que povoou o mundo.
Na Anthologia Negra, de Blaisse Pendars, consta que Abassi, sentado em seu
trono, fez todas as coisas, superiores e inferiores, no mundo inteiro. Todos os
homens habitavam o céu, na havendo homens na Terra. A pedido de Altair,
entidade divina das tribos negras da antiga África ocidental francesa, fez com
que os homens passassem a habitar a Terra.
"Abigor": demônio
que comandava 60 legiões infernais, em seu cavalo com asas, tinha a capacidade
de prever o futuro, alem de ser conhecedor de todos os segredos da arte de
guerrear. Carregava sempre consigo uma lança, estandarte ou cetro.
"Abramelech": tido
como presidente do Alto Conselho dos Diabos, grande chanceler do Inferno e
superintendente do guarda-roupa do Diabo. Foi sempre representado na forma de
uma mula, com torso humano e rabo de pavão.
"Abraxas": demônio
que era representado com uma cabeça de galo, grande barriga e rabo cheio de
nós. Sempre carregava consigo um chicote e um escudo. Usado também, como termo
místico, muito em voga entre os gnósticos. Na numeração grega, suas sete
letras, Abraxas ou Abracax, denotam o numero 365 - supostamente, a soma total
dos espíritos que emanam de deus. Para os ocultistas, a palavra tinha poderes
mágicos e, gravada em pedras, poderia ser usada como amuleto ou talismã, para
dar sorte. Daí a origem da palavra mágica "Abracadabra", que
"protege as pessoas do mal, de doenças, da morte e abre todas as
portas". Essa curiosa palavra foi usada, pela primeira vez, no século 11
d.C. (não entendi bem esta data no escrito), por Quintus Serenus Sammonius,
sábio responsável pela saúde do imperador romano, sendo sua origem
desconhecida. No ano 208, foi mencionada em certo poema, quando o imperador
Severus esteve na Grã-bretanha, como cura certa contra a febre terçã, que é
aquela que se repete com três dias de intervalo. Aparece no denominado
"Triângulo Mágico", que tem conexão com outros conceitos do
ocultismo, inclusive no simbolismo do Tarô, que é escrita na forma de um triângulo,
sendo colocada em volta do pescoço.
"Agatodemon": termo
grego designado demônio beneficente, que acompanha as pessoas por toda a vida.
Segundo diz a lenda, Sócrates, o grande filósofo grego (468-400 a.C.), tinha um
demônio semelhante, que o acompanhava sempre.
"Agaures": grão-duque
da parte ocidental do Inferno, comandante de 31 legiões de demônios, ensinando
línguas, fazendo com que os espíritos terrestres dancem e distraiam seus
inimigos, sendo ainda considerado primeiro ministro de Lúcifer. Costuma
aparecer como nobre senhor, trazendo um gavião no punho, vestindo túnica,
montado a cavalo, levando consigo um crocodilo.
"Ahriman": igual ao
espírito do mal, irmão gêmeo de Ormuzd, espírito do Bem, no Zoroastrismo.
"Algol": do árabe
"Al-gul", significando "(a cabeça do) demônio". Estrela
dupla variável, muito brilhante, da constelação de Perseu; Estrela-Demônio.
"Aligar": um dos
três demônios à disposição de Eleuretty, o tenente-general das legiões do
Inferno. Tem o poder de concluir as coisas que se desejavam e pode fazer cair
granizo. Comanda os demônios Abigar, Batim e Tursã.
"Alijenu": espírito
do mal. Espírito diabólico.
"Aliocer":
grão-duque do Inferno, comandante poderoso de 36 legiões infernais, possuindo
cabeça de leão, com chifres e olhos flamejantes, sendo que seu enorme cavalo
possui patas de dragão.
"Allatou": esposa de
Nergal, demônio chefe da polícia do Inferno, encarregado da denominada Corte
Infernal. Nergal era espião honorário de Belzebu. Na religião
sumeriano-arcadiana, designava demônio do mal, da morte. É descendente e
serviçal de Eresshkigal, "senhora do grande lugar", rainha do mundo
dos mortos nos textos sumerianos, ela reina no seu palácio, sempre guardando a
fonte da vida. Seu nome familiar é Namar e na religião assírio-babilônica Allatou
é a deusa do submundo, consorte de Bel e, posteriormente, de Nergal.
"Alu": demônio
da Mesopotâmia, com feições de cachorro, preferindo o silêncio e a escuridão.
Foi escrito e pintado por alguns artistas, apresentando-se sem pernas, ouvido e
boca.
"Aluga" ou "Alougua": demônio
fêmea, que era ao mesmo tempo súcubo e vampiro, acostumado a levar os homens à
exaustão e depois ao suicídio.
"Amaduscias":
grão-duque do Inferno; comandava 30 legiões e possuía cabeça de unicórnio,
aparecendo muitas vezes com forma humana, costumava dar concertos invisíveis,
fazendo com que as árvores balançassem ao som de sua voz. Alguns grupos
musicais, da denominada atuante "música pesada", o adotam com
padroeiro e protetor.
"Aman": um dos
demônios que costumava possuir madre Joana dos Anjos. Foi um dos primeiros
demônios que ela mandou expulsar. Nada a ver com a figura bíblica (Antigo
Testamento), personagem que foi primeiro-ministro de Assuero (Nerses), rei da
Pérsia, que planejou o extermínio dos judeus no país, no que foi impedido por
Mardoqueu e sua sobrinha Ester, concubina do rei. Esse fato é considerado
lendário para justificar a instituição da festa judaica intitulada Purim,
celebrada nos dias 14 e 15 do mês de Adar, correspondente a fevereiro-março do
nosso calendário.
"Amane": segundo o
livro de Enoque, espécie de Apocalipse dos primeiros tempos do Cristianismo,
não admitido nos cânones dos livros sagrados, era um dos chefes dos duzentos
anjos que se rebelaram contra Deus e que prometeu recrutar vassalos em Samiaza.
"András": também
Marquês do Inferno, demônio com cabeça de coruja, com o corpo nu de um anjo
alado, cavalgando sempre um lobo e brandindo sua espada. Couto Magalhães
classifica-o como o deus que protege os animais do campo contra o abuso da
caça. Sua figura é a de um veado branco, com olhos de fogo. Barbosa Rodrigues
diz que no Amazonas, quando o Anhangá aparece no homem, é sempre sob a forma de
um veado, cor vermelha, cruz na testa, olhar de fogo e chifres cobertos de
pelo. Os tupinólogos Teodoro Sampaio e Testavim traduziram o termo por
"alma", espírito maligno, diabo, alma de finados.
"Angra Maineu": o
espírito diabólico da religião Zoroastrismo, que causa todo o mal.
"Anhangá": Na
mitologia tupi-guarani, o espírito do mal; diabo.
"Anhangüera": do tupi
"diabo velho".
"Asmodeu": Segundo o
Dicionário Bíblico, é o demônio que assediava Sara, filha de Raquel, tendo
matado seus sete primeiros maridos no próprio dia do casamento, até que veio a
ser subjugado pelo anjo Rafael. Considerado o demônio bíblico da ira e da
luxúria. Do hebreu "Asmoday" ou "Acheneday", é o demônio
chefe de Shedin, uma classe dos demônios com garras de galo. Na demonologia
judaica, considerado o espírito do mal, sendo que seu berço é o Avesta, o livro
sagrado da religião de Zoroastro, profeta persa, fundador do Zoroastrismo,
apelido dado pelo filósofo Nietzche como Zarastustra. O Zorgastrismo ou
Zoroastrismo tem como principal característica o dualismo, o princípio do Bem e
do Mal. Conta a história que o anjo Rafael capturou Asmodeu e perdeu-o no deserto
egípcio, permitindo assim que Sara se cassasse com Tobias, que veio a ficar
cego e posteriormente foi curado por seu filho, graças a interferência do anjo
Rafael. Na demonologia, é o superintendente das casas de jogos na corte
infernal. Costuma ser representado com três cabeças diferentes, sendo uma de
touro, outra de homem com hálito de fogo e a terceira de carneiro. Dizem ter
ele destronado Salomão, que acabou por vencê-lo, obrigando-o a construir um
templo. Seu símbolo é o símbolo da Anarquia.
"Asper": principal
inimigo do deus Sol no Egito antigo, sendo considerado o próprio demônio, a
serpente da noite. Nenhuma relação teria com as personagens do diálogo de
Oratoribus. Diálogo dos Oradores, atribuído a Tácito, notável historiador
latino que viveu entre 56 e 120 d.C.
"Astaroth":
grão-duque importante e poderoso na região oeste do Inferno, casado com
Astartéia, tida como a deusa fenícia da Lua. Quando novas leis são propostas,
costuma emitir sua opinião. É sempre representado como um anjo nu, coroado, montando
um dragão, segurando em sua mão esquerda uma serpente. É também o tesoureiro do
Inferno, exalando profundo mau cheiro, verdadeiramente insuportável. Astartéia,
tida como sua esposa, é considerada a divindade dos povos semíticos, a deusa do
céu, sendo a protetora de várias cidades e muitas vezes honrada com sacrifícios
humanos. No museu do Louvre (França), há uma estátua representando sua figura.
"Asura" ou
"Ahura": classe de deuses soberanos na mitologia védica, que
acabaram sendo considerados demônios. Inimigos dos Devas, divindades que
representavam o Bem e, nas regiões da Índia, serima todos os seres divinos.
"Ayperos": príncipe
infernal, comandante de 356 legiões, sendo representado como um abutre dotado
de capacidade de prever o futuro.
"Ayphos": um dos
três demônios obedientes aos desejos de Náberus, marechal-de-campo do Inferno.
"Azazel": demônio
de origem hebraica. O Levítico menciona-o como o bode expiatório, enviado ao
deserto. "Deitando sortes sobre os dois bodes, para ver qual deles será imolado
ao Senhor, e qual será o bode emissário". "E para espiar o santuário
das impurezas dos filhos de Israel, das suas prevaricações contra a lei, e de
todos os seus pecados" (Lev 6:8-34). De acordo com o livro de Enoque, é um
dos 200 anjos que se rebelaram contra Deus. Nos escritos apocalípticos é o
poder do mal cósmico, identificado pelos impulsos dos homens maus e da morte.
Eles teriam vindo até a Terra para esposar os humanos e criar uma raça de
gigantes. O Livro do Apocalipse descreve-o como uma criatura impura e com asas.
É identificado como a serpente que tentou Eva e que poderia ser o pai de Caim.
No século II os búlgaros bogomilianos concordavam que Satanael teria seduzido
Eva e que ele, não Adão, era o pai de Caim. A maioria dos bogomilianos foi
queimada viva pelo imperador bizantino Alexis. Os Atos dos Apóstolos falam,
ainda, em outros três demônios, a saber: 1) Lirith, divindade maléfica do sexo
feminino, desencadeadora de tempestades, espécie de fantasma noctívago, que os
babilônios chamavam de Lilitu. Antiga tradição popular judaica afirma que
Lilith teria sido a primeira mulher de Adão; 2) Bergar, cujo sentido é o de
maligno e comparado, por Paulo, como Anticristo; 3) Asmodeu, conforme já
esclarecido, aparece no livro de Tobias como o assassino dos maridos de Sara.
"Azidahaka": demônio
na religião de Zoroastro, que tomou a forma de serpente, possuidora de três
presas.
"Azucrim": Entidade
diabólica e molesta; diabo.
"Baal": na demonologia,
é representado como um grão-duque do Inferno, chefe dos exércitos, comandante
direto de legiões de demônios. Representado com três cabeças, sendo uma de
gato, outra de homem e a terceira de um sapo. Seu corpo, bastante forte,
termina em pernas de aranha, podendo se tornar invisível. Entretanto, através
da história, Baal teve outras designações, sendo considerado a divindade
suprema dos fenícios e dos cartagineses, para quem eram sacrificados crianças a
fim de garantir fartas colheitas, bem como a segurança contra os inimigos.
Servia ainda para designar muitas deidades. É também o deus semítico da
fertilidade, cuja adoração era associada à grosseria sexual. Aparece na Bíblia
com diferentes predicados: Baal, Senhor da Aliança; Baal-Zebu, O Baal das
Moscas, que aparece na Vulgata - versão latina da Bíblia, revista por São
Jerônimo - com sentido pejorativo. Entre os sumérios e babilônicos, assume a
forma de Bel, Bel-Mardux. Os Baalim eram protetores dos oráculos/templos -
sendo certo que alguns reis de Israel incentivaram seu culto, o que motivou a
reação dos profetas. É uma palavra hebraica que significa senhor, marido, dono,
sendo certo que nos primeiros tempos usavam o termo Baal para o verdadeiro
Deus.
"Baalberith": demônio
de Segunda ordem, senhor dos casamentos, secretário, chefe e arquivista do
Inferno. O demonologista I. Wier representa-o como um pontífice sentado entre
os príncipes do Inferno.
"Baalzebu"
("Baal-Zebu") ou "Belzebu": o
príncipe dos diabos. É usado no Novo Testamento para identificar Satã. Na
demonologia ele é o primeiro ministro dos espíritos malignos, o "Senhor
das Moscas", manda moscas arruinarem a colheita e o povo de Canaã
prestava-lhe homenagem na forma de uma mosca. Figura aterrorizante, enorme,
preto, inchado, chifrudo, cercado de fogos e com asas de morcego. Milton, no
Paraíso Perdido, descreve-o como um rei autoritário, cuja face irradia
sabedoria. A expressão "Senhor das Moscas" empresta seu nome ao livro
de William Golding, prêmio Nobel de Literatura. Outras variações do nome
"Belzebu": "Berzebu", "Berzabu",
"Berzabum", "Brazabum".
"Bael": primeiro
rei do Inferno, comandante de 60 legiões, possuidor de três cabeças, sendo uma
com a figura de um gato, a outra de um sapo e a terceira de um homem.
"Balaam": um dos
demônios maus que se apossou da madre Joana dos Anjos. A paixão de Balaam era a
mais perigosa de todas. Identificado como um demônio de três cabeças,
cavalgando um urso e carregando um falcão em suas mãos. Uma das cabeças era
semelhante á de um touro, a outra igual à de um homem e a terceira de um
carneiro. No Antigo Testamento, aparece o nome de Balaão, profeta, vidente e
adivinho, originário da cidade mesopotâmica de Petor. Diz a lenda bíblica que,
convocada por Balak, filho de Sefor, rei de Moavo, a ir ao encontro dos
israelitas para amaldiçoá-los, pôs-se a caminho, montado numa burra, quando lhe
surgiu um anjo, com uma espada nua. O animal parou, recusando-se a andar. A
burra, dotada com o dom da palavra, condenou a sua crueldade. Deus, então,
abriu os olhos de Balaão, que viu o anjo e, assim, em vez de amaldiçoar os
israelenses, abençoou-os.
"Barão": demônio
criado sob as instruções do barão Gilles de Rais (1404-440). Este, morto pela
Inquisição após um processo que ainda gera controvérsias, foi acusado de
sacrificar mãos e corações de criancinhas para obter o segredo da pedra filosofal,
ou seja, descobrir a maneira de transformar metais em ouro.
"Barbatos": um dos
três demônios a serviço de Eleuretty, tenente-general das forças do Inferno.
"Batsaum-Rasha": demônio
turco invocado para produzir bom tempo ou chuva.
"Bechard": demônio
que pode ser invocado por satanistas, usando a expressão "Vem Bechard -
Vem Bechard". Sua invocação é feita ás quintas-feiras, chamando-o três ou
quatro vezes no centro de um círculo, exigindo ele, com pagamento pela sua
presença e seus serviços, tão somente uma noz.
"Belfegor": o demônio
das descobertas, seduzindo os homens com a distribuição de riquezas. Algumas
vezes aparece como uma mulher jovem e sedutora. Alguns rabinos dizem que ele
está sentado numa cadeira e nessa posição foi representado por Bosh, pintor,
escultor e gravador holandês (1462-1516), no "Jardim das Delícias".
"Belial": do
hebraico "Bellhharar", que quer dizer "inútil", "sem
valor". Sinônimo de Satã e também de Belzebu, com designativo do chefe dos
demônios. No Novo Testamento, aparece uma vez (II Coríntios 6:15). O mais
imoral de todos os diabos. No Livro do Apocalipse é cognominado "a
besta". Num dos pergaminhos encontrados no Mar Morto, aparece como o chefe
das forças do mal. Sua intenção é fazer proliferar a perversidade e a culpa.
Alguns o identificam com o Anticristo. No primeiro século d.C. foi considerado
o anjo da desordem que governa o mundo. É o demônio da pederastia e cultiva a
sodomia. Algumas vezes é representado numa carruagem de fogo. Há um trabalho
alemão da Idade Média, exclusivamente a seu respeito, denominado Das Buch
Belial. Segundo, ainda, o Novo Dicionário de Personagens Bíblicas, de José
Schiavo (pág.118), seria um monstro fictício, mencionado no Apocalipse sob o
misterioso número 666. Possuía sete chifres e sete cabeças, ostentando sobre
cada cabeça sete nomes blasfemos e, sobre os chifres, dez diademas.
Assemelha-se a uma pantera, com os pés de urso e boca de leão. Noutro passo, é
mencionado como possuindo dois chifres, falando com um dragão. Alguns
intérpretes o deram com figuração dos falsos profetas advindo da Ásia.
"Besta":
pseudônimo do próprio Diabo. No livro do Apocalipse, o apóstolo João fala de
duas bestas, sendo que uma sai do mar, com um leopardo de dez chifres e sete
cabeças, pés de urso e mandíbula de leão, e outra que vem a terra, como dois
chifres, parecendo um dragão. Trata-se de uma visão do apóstolo João
(Apocalipse 13). O profeta Daniel teve uma visão de quatro bestas
representativas de quatro sucessivos impérios que se destruiriam uns aos outros.
Todas as quatro representariam Satã. Comumente é tomado como o Anticristo.
"Beyerevra": demônio
indiano mestre das almas que vagueiam pelo espaço.
"Biemo" ou
"Beemô": demônio da gula, denominando os prazeres do
estômago, tomando a figura de animais de grande porte, principalmente o
elefante e a baleia. "Protege" aqueles que vivem nas orgias e nas
farras.
"Bonifarce": um dos
demônios que se apossou de Elisabeth Allier, freira francesa do século XVII.
Conta a história que essa foi exorcizada em 1639, com muito sucesso, por
Francois Faconnet. Estava possuída por dois demônios, Bonifarce e Orgeuil,
havia mais de vinte anos, admitindo-se que esses demônios tenham entrado em seu
corpo quando ela tinha 7 anos de idade, por meio de um pão que havia sido
colocado em sua boca.
"Buer": demônio
de segunda grandeza, comandante de 50 legiões, com cabeça de leão. Locomove-se
com cinco pés de bode, na forma de uma estrela.
"Caçador Negro": diabo
que conduz uma caçada alada ou uma caçada no Inferno.
"Caim": grande
mestre do Inferno, representado com homem elegante, com cabeça e asas de um
pássaro preto - melro -, sendo considerado o mais inteligente dos sábios do
Inferno. Leva consigo um sabre, quando toma a forma humana, embora tenha cauda
de pavão. Entende os pássaros, os bois, os cachorros e o som das ondas do mar.
Deu formação a uma seita denominada Cainites ou Caimitas, para adorá-lo,
louvando a Caim, Judas, Sodoma, Esaú e rendendo homenagem a Korah, certo judeu
que foi destruído depois de liderar uma rebelião contra Moisés. Louvaram também
a Judas que acreditavam ter livrado a humanidade de Jesus Cristo. No Antigo
Testamento, aparece o nome de Esaú, que em hebraico quer dizer
"peludo", também cognominado Edom - o ruivo. Muitos críticos encontram
analogia entre Esaú - Jacó e Caim - Abel, relacionando-os a uma luta entre o
pastoreio e a agricultura. Esaú era filho de Isaque e Rebeca, irmão gêmeo de
Jacó, a quem vendeu seu direito de primogênito por um prato de lentilhas.
"Cali" ou
"Kali": rainha dos demônios, a quem vidas humanas eram
sacrificadas. Também divindade bramânica, mulher de Shiva, deusa do Inferno,
representada com a forma de uma negra, com quatro braços, segurando em cada uma
das mãos uma cabeça humana.
"Chamos": membro do
conselho de príncipes do Inferno, demônio da bajulação. Citado por Milton, no
Paraíso Perdido, como o terrível horror das crianças de Maabo, região situada
na costa sudeste do Mar Morto, Ásia Menor, que faz parte dos planaltos que se
estendem à leste do rio Jordão, a chamada Transjordânia. No Antigo Testamento,
Moab, personagem bíblica, do hebraico Moabi, "nascido do próprio
pai", eis que era filho de Ló, pela união incestuosa deste com sua filha
mais velha. É também tido com a divindade semítica dos moabitas e talvez dos
amonitas.
"Chax": duque do
Inferno, mentiroso e ladrão.
"Corozon": poderoso
demônio argelino que abriu as portas do Inferno com as seguintes palavras:
"Lazas, Lazas, Nasatanada, Lazas". Exorcizado por Aleister Crowley no
deserto argelino, sendo que alguns ocultistas afirmam que este foi possuído
pelos demônios pelo resto da sua vida.
"Coulobre": diabo na
forma de dragão que, na Provence (França), andava devorando as pessoas. Em
Cavaillon, cidade francesa, foi ele derrotado por São Verard, por meio de água
benta. Nicolau Mignard, pintor francês cognominado Mignard D'Avignon
(1606-1668), retratou a batalha. D'Avignon foi encarregado de trabalhar na
decoração das Tulherias, antiga residência dos soberanos da França em Paris.
"Dibbuk" ou
"Dibuk": demônio particularmente mau que perseguia os
acadêmicos e procurava descansar dentro de uma pessoa. Na Idade Média, uma das
maiores superstições entre os judeus do leste europeu.
"Djim" ou
"Djin": do árabe "ginn". Na tradição e folclore
árabes, entidade de poderes superiores aos humanos e inferiores aos dos anjos;
gênio, espírito, demônio.
"Efialtes": demônio
masculino íncubo que vem pela noite copular com uma mulher, perturbando-lhe o
sono e causando-lhe pesadelos.
"Empusa": Demônio
da "Meia-Noite" surgindo com os mais variados disfarces. Costuma
surgir como uma bela mulher, com o pé esquerdo feito de bronze, outras vezes
com o casco de mula. Na Rússia, era temido porque aparecia à
"Meia-Noite" na época da colheita, como uma viúva, e costumava quebrar
os braços e as pernas dos trabalhadores. Tinha a sensualidade dos vampiros pela
carne humana. Enviado à Terra pelas divindades infernais para atacar os
viajantes, sugando suas vítimas.
"Eurinômio": príncipe
da Morte, no Inferno, com um corpo horrível, coberto de pêlos de raposa. Usa
longos dentes, alimenta-se de carniça putrefata, de corpos mortos, sendo
adorado no Templo de Delfos, cidade da antiga Grécia, onde Apolo tinha um
Templo, ditando oráculos através da boca da Pítia. Delfos foi tomada pelos gauleses
em 279 a.C.
"Goliardo": diz-se
de, ou indivíduo dado à gula e vida desregrada ou devassa, de hábitos
demoníacos como os do gigante bíblico Golias, que personificava o demônio.
"Haborym" e
"Aym": duque do Inferno com três cabeças, uma de gato,
outra de homem e a terceira de cobra. Demônio do fogo e também dos holocaustos.
Senta-se todo enrolado, como uma serpente, segurando uma tocha.
"Iblis": o diabo
do Islã. De acordo com o Livro Sagrado de Yezidi, o livro das revelações e o
livro Negro, Iblis é uma falange de arcanjos. Corresponde ao príncipe das
trevas, sendo certo que o Inferno é mencionado como o Reino de Íblis. Ele se
condenou por seu exclusivo amor à idéia da divindade. Deus o teria perdoado,
confiando-lhe o governo do mundo e a supervisão das almas.
"Ifrite": Na
tradição popular árabe, demônio ou diabo.
"Íncubo": anjo do
Paraíso que foi expulso e se transformou em demônio, procurando continuamente
mulheres para saciar-se, enquanto elas dormem. Na França, são chamados
"Follet", de "Alp" na Alemanha, de "Follette" na
Itália, e no Brasil, de duendes. A sua fêmea é denominada Súcubo. O número
deles é tão elevado que se torna difícil destruí-los, no dizer de Santo
Agostinho (De Civitate Dei - XV, 23). Muitos afirmam que o íncubo é um anjo que
atrai as mulheres em sua queda para o Inferno. Muitas mulheres foram possuídas
por belos homens, corpos mortos temporariamente reanimados pelos íncubos.
Durante a Idade Média, muitos sintomas em razão da menopausa eram imputados aos
íncubos. Diziam que Huno e Platão nasceram da união de um humano e um íncubo,
bem como o famoso sábio Merlin, fruto de um íncubo e a filha do rei da
Inglaterra. Foi Merlin conselheiro de quatro reis ingleses, incluindo-se o rei
Artur, fundador da Távola Redonda, e cognominado O Mágico. A fada Viviana
encerrou-o num círculo mágico de onde não pode mais sair. Dizem que a abadessa
de Cordoue tinha um íncubo, com a forma de animal, como seu amante.
"Jahi": demônio
fêmea da religião de Zoroastro que foi beijada por Ahriman, introduzindo assim
a menstruação no mundo. Ahriman representa o principie do mal, e o seu oposto,
Ormuzd, o principie do bem, que deve acabar por vencer.
"Jin": demônio
entre os árabes pagãos, representando uma das forças contrárias à natureza.
Espírito ou demônio menor que um anjo. A forma plural do nome é
"jinn"; a forma feminina, "inniyah". Formados de fogo ou
ar, os "jinn" podem adotar tanto forma humana quanto animal. Para os
muçulmanos, são entes sobrenaturais que podem ser bons ou maus. O rei Salomão
possuía um anel de magia que o protegia desse demônio.
"Jurupari": entidade
sobrenatural dos índios sul-americanos, versão ameríndia da divindade
legisladora encontrada em todas as sociedades primitivas. Geograficamente, o
Jurupari é o mito mais difundido no Brasil. Sua origem situa-se, provavelmente,
no período da passagem do matriarcado para a organização patriarcal ocorrida
nas sociedades tribais brasileiras. Segundo a lenda, Jurupari foi concebido de
mulher virgem fecundada pelo sumo da cucura (planta da família das moráceas,
entre elas, o figo, a jaca e a fruta-pão). O filho desta gravidez foi enviado à
terra com a missão de reformar os costumes e procurar a mulher perfeita para
ser esposa do Sol. Não pode deixar a Terra enquanto não encontrá-la. Jurupari
tirou o poder das mulheres e o entregou aos homens. Instituiu festas para os
iniciados, ou seja, homens que atravessaram o rito da puberdade e se tornaram
guerreiros. As mulheres não podem participar das festas pois, se conhecerem os
segredos dos homens, Jurupari as castiga com a morte. Nas festas de Jurupari,
que ainda ocorrem em muitas populações indígenas ou entre seus remanescentes,
os homens dançam e tocam um instrumento de sopro chamado "trombeta de
Jurupari". O mito está ligado também à idéia de íncubo (demônio masculino
que violenta mulheres à noite) porque Jurupari aparece aos homens nos
pesadelos. A catequese jesuítica identificou-o com o diabo.
"Kasdeya": nome do
quinto Satã, que ensina a destruição aos homens. Na magia, é representado por
uma caveira de um jovem.
"Kobal": diretor
de diversões da corte do Inferno. Padroeiro dos comediantes. Durante séculos
foi considerado suspeito para a Igreja. Demônio que sentia imenso prazer em
matar. Na Alemanha, é "Kobald", espírito familiar, considerado o
guarda dos metais preciosos.
"Krikoin": na
religião dos esquimós, é o demônio do mal, que persegue os cães que ficam ao
lado de fora das casas, nas noites frias.
"Kubera": é o rei
dos demônios maus para os hindus, sendo também considerado o deus da riqueza.
"Lilith": demônio
feminino mencionado no folclore judaico. Várias são as lendas sobre ela, sendo
considerada a personificação das paixões desregradas. A mais antiga tradição
popular judaica dá como sendo ela a primeira mulher de Adão. Não conseguindo
lhe dar um filho, Deus decidiu criar Eva para ser sua companheira. Foi ela quem
ensinou a Adão a felação e outras práticas que a moral qualifica de
antinaturais. É, a mãe dos espíritos do mal, Lelin, Sehedin e Roudin. É
associada com a praga e o flagelo do meio dia (Salmo 91, Salmo 56). Tida ainda,
com um dos sete demônios da Cabala hebraica, representado pela figura de uma
mulher nua, cujo corpo termina em cauda de serpente. Pela crença dos antigos
persas, alguns a dão como filha de Samuel e esposa de Ashmedai ou Esmadfewa, um
dos sete espíritos demoníacos.
"Loki": demônio
do fogo, gênio do mal. Na mitologia escandinava é comparado ao próprio Diabo.
"Mamon": demônio
da avareza, riquezas e iniqüidades. Foi ele quem ensinou os homens a cavar a
terra à procura de tesouros ocultos, no dizer de Milton. Palavra aramaica que
significa "riqueza". Cristo nos adverte que não podemos servir a Deus
e a Mamon (Mateus 6: 24): "ninguém pode servir a dois senhores porque ou
há de aborrecer um e amar outro, ou há de acomodar-se a este e desprezar
aquele. Não podemos servir a Deus e às riquezas (Mamon)". Vide também
Evangelho de Lucas 16:13.
"Mandrakes": demônios
pequenos, sem pêlos, grosseiros. Uma espécie dos conhecidos Capetas.
"Manitó" ou
"Manitô": Gênio tutelar, ou demônio, entre índios
americanos.
"Mefistófeles":
pérfido, maldoso, sarcástico. Nome popular do Diabo, segundo Goethe. Personagem
do drama Fausto de Goethe (1749-1832), é um demônio que veio à Terra para
satisfazer paixões de Fausto. Julga o mundo com ironia desdenhosa. Seu nome é
empregado com sinônimo de homem de caráter perverso, verdadeiramente diabólico.
A história de Fausto é a história do homem que vendeu sua alma ao Diabo em
troca de bens terrestres. O drama divide-se em duas partes, onde o genial poeta
imortalizou suas concepções da natureza e do homem.
"Mezu": no
folclore japonês, o demônio com cabeça de cavalo, que dá assistência a Kongo,
xerife dos Infernos.
"Molegue": príncipe
da "Terra das Lágrimas", no Inferno. Recolhe, com alegria, as
lágrimas das mães. É um demônio monstruoso, gotejando o sangue das criancinhas
e as lágrimas de suas mães. Apresenta-se com cabeça de bezerro, coroa real,
braços esticados para receber suas vítimas humanas. Os amonitas, membros de
tribo à leste do Jordão, descendentes de Amon, que derrotaram os gigantes de
Zomzomins e ocuparam a região, costumavam adorá-lo, sacrificando crianças em
seu louvor para obterem boas colheitas e vitória nas guerras. Milton e Flaubert
a ele fazem referência. OBS.: Alguns não gostam de utilizar a palavra
"moleque", porque dizem que ela derivou do nome desse demônio.
"Mulli": primeiro
mordomo da casa dos príncipes infernais.
"Murmur": demônio
da música, conde do Inferno, surgindo como um abutre, de pernas abertas,
figurando um soldado gigantesco. Também denominado Murmúrio.
"Nasu": na
religião de Zoroastro, representa o demônio feminino que se alimenta de corpos
que acabaram de morrer ou já se encontram em estado de putrefação. Surgem com
se fossem borboletas. Sua residência é o Inferno, no monte Elbroug.
"Nergal": deus
sumeriano das regiões infernais. Pode ser igualado ao deus grego Plutão, que
governava o submundo. Nergal, com o Satã bíblico, habitava originariamente os
céus. Considerados por muitos como demônio de segunda classe. Era chefe de
polícia e espião de Belzebu. Esposo de Ereshkigal que, no panteão
sumero-arcadiano, é considerada a senhora do grande lugar, rainha do mundo dos
mortos, reinando em seu palácio, guardando a fonte da vida. Os demônios do mal
e da morte são seus descendentes.
"Nuton": originário
da lenda belga, vivendo sempre em grutas, perto de águas correntes. Muito
brincalhão, torna-se violento, todavia, se atacado.
"Nybras":
propagandista dos prazeres da corte infernal. Supervisor dos sonhos, visões,
êxtase. Demônio inferior, tido como falso profeta e charlatão.
"Nysroch": chefe da
casa do príncipe infernal. De segunda classe; preside os prazeres da mesa.
"Orias": conde do
Inferno. Perito em astrologia. Na metamorfose, carrega sempre uma serpente em
cada mão.
"Orthon": demônio
familiar do conde de Corasse e do conde de Foix. Invisível, sabe tudo o que
acontece no mundo. Quando aparece, costuma mostrar-se como uma porca.
"Pazuzu": demônio
assírio, rei dos espíritos maus do ar, filho de Hanpa. Há no museu do Louvre
(França) uma estátua de bronze, do século VII, representando Pazuzu, com forma
humana, duas asas e dois chifres.
"Perséfone": deusa do
Inferno, filha de Júpiter e Ceres, mulher de Plutão. É a mãe das fúrias.
"Prusias": um dos
três demônios a serviço de Satanáquia, grande general das legiões de Satã.
"Ravana": demônio
rakchasa, do épico Ramayana, soberano do Ceilão que raptou Sita, esposa de
Rama. Ramayana é um poema sânscrito, ao mesmo tempo religioso e épico, em
50.000 versos e sete partes. Celebra a genealogia de Rama, a sua juventude, a
luta contra Ravana, raptor de Sita, sua vida e ascensão para o céu. Rama é uma
das encarnações de Vichnu na mitologia hindu e deus da Índia, casado com a
deusa Sita.
"Raymon": demônio
poderoso encarregado das cerimônias infernais. Aparece na forma de um homem
vigoroso, mas com rosto de mulher, coroado com jóias e montando um dromedário.
"Rimmon":
embaixador do Inferno na Rússia czarista. Demônio menor, chefe dos médicos,
acreditando-se que era capaz de curar a lepra.
"Saarecai": demônio
menor que habita os buracos da casa, mas, acredita-se, "não faz mal a
ninguém".
"Sardon": conselheiro
do Inferno, sacrificando as criancinhas nos Sabás (rituais satânicos). Deu
origem à expressão "risadas sardônicas".
Satã: Na
tradição judaica mais primitiva, um dos anjos de Jeová, advogado ou
representante dos homens junto a este, e que posteriormente, sob a influência
do problema do mal e das soluções de tipo dualista dadas a esse problema,
passou a significar o mau, o acusador, o tentador, o demônio. Lúcifer.
"Seirim": demônio
cabeludo na forma de bode, que dança nas ruínas da Babilônia, comandado por
Azazar.
"Shabrini": demônio
dos antigos judeus que costumava cegar os homens.
"Shedim": demônio
destruidor. Dizem ser descendente da serpente, outros dizem ser de Adão, depois
da queda, e outros de Deus, que deixou os inacabados, incompletos, por causa do
dia do descanso, ou seja, do Sábado. Para poder localizá-los, devem ser
espalhadas cinzas pelo chão, para que esses demônios deixem seus rastros,
dependendo, todavia, de uma formula mágica a ser proferida para que possam ser
vistos. Suas garras são de galo e seu chefe é o demônio Asmodeu.
"Súcubos" ou
"Succubus": demônio fêmea, em oposição aos Íncubos, tentando
os homens durante o sono, nada os detém até conseguirem copular com eles.
Costumam visitar os solitários, monges e pastores, aproveitando-se de seus
jejuns e abstinências. Reanimam cadáveres que depois de uma noite de amor,
voltam ao estado putrefato. Muitas vezes, dizem, tomam a forma da pessoa amada.
Esta é uma raça menos conhecida de vampiras européias. A maneira mais comum de
se alimentarem é tendo relações sexuais com suas vítimas, deixando-as exaustas
e depois alimentando-se da energia dispersada no ato sexual. Elas podem entrar
numa casa sem serem convidadas e tomar a aparência de qualquer pessoa.
Geralmente visitarão suas vítimas mais de uma vez. A vítima de uma Succubus
interpretará as visitas como sonhos. A versão masculina de um Succubus é um
Íncubus.
"Tânatos": demônio
masculino que personifica a morte, irmão de Hipnos (sono) e de Nix (noite).
Freud, em seus estudos, desenvolveu o conceito no qual Tânatos é uma das forças
que governam o inconsciente profundo. A outra força é Eros (o amor).
"Tarasgua" ou
"Tarascon": metade monstro da terra, metade do amor, foi
vencido por Santa Marta, que o prendeu em seu cinto de virgindade. Apresentava
cabeça de leão, com seis pés, patas de urso e rabo de serpente.
"Thamuz":
embaixador do Inferno na Espanha, sendo inventor da artilharia, da Inquisição e
de suas punições. Era considerado o inspirador das grandes paixões.
"Ukobach": demônio
inferior e responsável pelo óleo das caldeiras infernais. É o inventor da
frigideira e dos fogos de artifício, aparecendo sempre com o corpo em chamas.
"Uphir": demônio
químico, conhecedor de ervas medicinais e, responsável pela saúde dos outros demônios.
"Vetis": trabalha
para Satã e é especialista na corrupção das almas de pessoas santas.
"Xaphan": demônio
menor que, por ocasião da rebelião dos anjos, deu a sugestão para se atear fogo
no céu. É o que acende o fogo no Inferno.
"Xesbeth": demônio das
mentiras, dos prodígios imaginários, dos contos maravilhosos.
"Vekum": demônio
que seduziu os filhos dos anjos sagrados e persuadiu-os a virem à Terra e ter
relações sexuais com os mortais, conforme o livro de Enoque.
"Zaebos": demônio
com cabeça humana e corpo de crocodilo.
"Zagam": demônio
das decepções e dos desenganos. Consegue transformar cobre em ouro, chumbo em
prata, sangue em óleo, água em vinho. Tem asas e cabeça de boi.
"Zagamzaim": diabo
disfarçado de eunuco, descrito por Vitor Hugo.
"Zepar": grão-duque
do império infernal que tenta levar os homens à pederastia.
Significado de algumas palavras
1. Demônio:
A palavra demônio, do grego
"daimon", refere-se a entidades dotadas de poderes especiais,
situadas entre os humanos e os deuses, e com capacidade de melhorar a vida das
pessoas ou executar castigos divinos. Os demônios fazem parte do folclore
popular em todo o mundo. Muitos têm características especiais. Entre eles, os
vampiros que chupam o sangue de suas vítimas, o "Oni" japonês que
provoca tempestades e, em lendas escocesas, os "Kelpies" que
espreitam os lagos para afogar viajantes distraídos.
Idéia que se identifica com a
maldade, o vício, o comportamento sedutor e apavorante. O imaginário popular
descreve o demônio em sua representação clássica: magro, com chifres e um rabo
terminado em forma de seta. Sua presença é anunciada pelo cheiro de enxofre. Às
vezes, aparecem como cães, bodes, porcos, moscas ou morcegos. Porém, não podem
tomar a forma dos animais ligados ao presépio: boi, jumento, galo, ovelha.
Presença constante na cultura popular, nas cantigas, nos cordéis e na linguagem
onde, entre outros epítetos, é chamado de o "avesso do direito",
Pedro Botelho, cambito, pé-preto, capeta, maioral, demo e excomungado. Os
demônios fazem contratos de riqueza em troca da alma do contratante. Fogem dos
cruzeiros, do sinal da cruz e da água benta. Conversam com seus devotos nas
encruzilhadas à meia noite e são ligados às bruxas e feiticeiras. Na literatura
oral são sempre derrotados. No conto popular há o ciclo do "demônio
logrado".
2. Demonete:
a) Pequeno demônio.
b) Criança endiabrada, travessa, traquinas.
c) "Diabrete", "Demonico".
a) Pequeno demônio.
b) Criança endiabrada, travessa, traquinas.
c) "Diabrete", "Demonico".
3. Demonismo:
a) Crença em demônios.
b) Demonolatria.
a) Crença em demônios.
b) Demonolatria.
4. Demonista:
a) Pertencente ou relativo ao, ou que é sectário do demonismo.
b) Demonolátrico.
c) Sectário do demonismo.
d) Demonólatra.
a) Pertencente ou relativo ao, ou que é sectário do demonismo.
b) Demonolátrico.
c) Sectário do demonismo.
d) Demonólatra.
5. Demonólatra:
a) Adorador de demônios; praticante de Demonolatria (Demonismo); demonista.
a) Adorador de demônios; praticante de Demonolatria (Demonismo); demonista.
6. Demonomancia:
a) Adivinhação por influência de demônios.
a) Adivinhação por influência de demônios.
7. Diabolismo:
a) O culto do diabo; Satanismo.
b) Qualidade de diabólico; maldade.
a) O culto do diabo; Satanismo.
b) Qualidade de diabólico; maldade.
8. Lúcifer:
Na Antigüidade, nome do planeta
Vênus, chamado na Babilônia de Lúcifer, filho da Aurora. A forma latina deste
vocábulo deriva da associação "Lux-Fert" ("o que leva a
luz"). No Antigo Testamento (Is. 14,12), faz-se referência ao episódio em
que Satã cai em desgraça, ao aludir à expulsão dos céus da Estrela da Aurora. A
Igreja começou a identificar Satã com Lúcifer. Sua sinonímia com Diabo ou
Demônio, segundo elementos de superstição popular, tornou-o um vocábulo de
pronúncia tabu, pois o ser demoníaco apareceria para aqueles que dizem seu
nome. Em função disto, surgiu uma riqueza de sucedâneos para designá-lo,
fugindo à verbalização destes três termos: Capeta, Cão, Capiroto, Cramulhão,
Coisa Ruim, Diacho, Dianho, Diogo, Maligno, o Tal etc.
9. Magia Negra:
Arte de influir no curso dos
acontecimentos ou adquirir conhecimento por meios sobrenaturais. A magia está
relacionada com a alquimia, o ocultismo, o espiritismo, a superstição e a
bruxaria. O termo deriva do persa antigo "magi" (magos), referindo-se
a sacerdotes que se ocupavam do relacionamento com o oculto. Os gregos e
romanos também praticaram a magia. Segundo os antropólogos, as crenças e
práticas mágicas - leitura da sorte, a comunicação com os mortos, a astrologia
e a crença nos números e amuletos da sorte - existem na maioria das culturas.
Durante a Idade Média, a magia negra se baseava na bruxaria, feitiçaria e
invocação dos demônios.
10. Ocultismo:
Crença na eficácia de uma série
de práticas, tais como astrologia, alquimia, adivinhação e magia, baseadas no
conhecimento esotérico ou "oculto" acerca do universo e suas forças
misteriosas. O verdadeiro conhecimento oculto se obtém através da iniciação com
aqueles que já o possuem e pelo estudo de textos esotéricos. O ocultismo
ocidental tem suas raízes nas antigas sabedorias populares da Babilônia e do
Egito. Especialmente, na registrada e transmitida pelos filósofos herméticos e
neoplatônicos, com importantes contribuições do misticismo judaico da Cabala. O
ocultismo teve determinante presença na Idade Média, especialmente na
astrologia, alquimia e rituais mágicos e cerimoniais para a convocação dos
espíritos. As grandes perseguições à bruxaria constituem parte sinistra da
história da Europa moderna (entre 1400-1700). Nesta época, centenas de milhares
de mulheres foram torturadas e aniquiladas sob acusações de manter práticas
ocultas. Durante o século XX houve um renascimento do ocultismo na "contracultura"
dos anos sessenta e no movimento "New Age" (Nova Era) das décadas de
80 e 90.
11. Bruxaria:
Prática de poderes sobrenaturais
por pessoas que se autodenominam bruxas. A bruxaria se expande por todo o
mundo, embora tenha desempenhado funções diversas através dos tempos e regiões.
A antropologia moderna diferencia a bruxaria simples - supostos cultos de
bruxas na Idade Média - do movimento "neopagão". O conceito de
bruxaria na Idade Média baseava-se em certas pressuposições. Inclusive a crença
de que o diabo e seus subordinados - demônios, íncubos e súcubos - eram reais e
exerciam seus poderes no mundo tendo relações físicas com as pessoas e
estabelecendo pactos entre seres humanos e o mal. Na Antigüidade, a crença nas
práticas de bruxaria através da intervenção de espíritos e demônios era
universal. A feitiçaria e a magia também se desenvolveram na Grécia antiga,
através de figuras como Medéia e Circe. As práticas gregas chegaram a Roma e
foram assimiladas pela população. Ao longo do século IV, desenvolveu-se o
código Teodosiano onde se condenava, explicitamente, o culto idolátrico a
qualquer espécie de magia. De acordo com os especialistas, os bruxos europeus,
a partir da época medieval, organizavam-se em grupos ou conciliábulos
constituídos de doze membros. A maior parte deles formado por mulheres e com um
líder, geralmente do sexo masculino, considerado o vigário do diabo. Muitos
fiéis ingênuos o tratavam como se ele fosse o próprio demônio. A febre da caça
às feiticeiras assolou a Europa de 1050 até o final do século XVII.
12. Missa Negra:
Paródia da missa católica e que
rende culto ao demônio. Os relatos sobre a missa negra têm origem, sobretudo,
na literatura e em lendas medievais que descrevem ritos zombeteiros da missa
cristã. Os observadores relacionam estas práticas com a bruxaria.
Fontes: Dicionário Aurélio e
Enciclopédia Microsoft Encarta.
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Nota: Vale lembrar que todo o poder de Satanás e seus
demônios não chegam nem perto do tamanho do poder de Deus e do nome Jesus
Cristo, nosso Senhor. Portanto, saiba que o inimigo atuará contra nós, mas
lembre-se de que lutando contra nós ele estará lutando contra Deus, e temos que
enfrentá-lo através do poder do nosso Deus, como diz a própria Palavra de Deus
em Tiago 4:7, "Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele
fugirá de vós". Estejamos preparados, em constante oração e munidos da
armadura de Deus, descrita em Efésios 6. Lembrem-se de que o diabo já é um
derrotado, através da morte de Jesus na cruz. Portanto, apesar da luta ser
árdua e das derrotas que possam surgir, a guerra está ganha em Jesus Cristo, e
a Sua volta está próxima, onde destruirá todas as hostes malignas com um só
sopro. Estejamos preparados e lutemos enquanto este tempo não chega, através do poder de Deus nas nossas vidas.